Os 3 erros mais comuns ao comprar parafusos e acessórios

Conheça alguns dos principais erros cometidos ao comprar parafusos, porcas, arruelas e outros fixadores.

O comprador industrial está envolvido com diversos desafios em seu trabalho. Ele é o responsável pela reposição de matéria-prima e outros insumos para a produção de sua empresa. O tempo é seu grande inimigo.

Se não bastasse, comprar parafusos, porcas e arruelas torna o desafio em dobro. Diferente de outros produtos e materiais, os fixadores costumam ser itens pouco considerados nas compras corporativas. Porém, pela dificuldade de encontrar, cotar, comprar e receber os itens, os fixadores são vistos como um verdadeiro estorvo.

Por isso, listamos alguns dos erros mais comuns cometidos por empresas ao comprar parafusos e outros fixadores. Ao evitar esses erros, a empresa estará um passo a frente de seus concorrentes.

1. Comprar quantidades exatas

A maioria dos elementos de fixação são pequenos e leves. Muitos são comercializados em centos, milheiros ou por quilo. Não é difícil perceber que, seja por descuido dos profissionais da produção ou pela forma de armazenamento utilizada pela empresa, muitos desses elementos de fixação se percam pelo chão de fábrica.

Por isso, ao comprar todo tipo de elemento de fixação, seja para a fabricação do produto ou para uso na linha produtiva, em maquinários, é preciso garantir uma pequena “reserva de segurança”.

Indústrias não necessitam fazer grandes estoques de insumos, mas no caso de parafusos e outros fixadores, é indicado manter uma quantidade extra.

2. Qualificar fornecedores pelo preço

Não é a primeira vez que ressaltamos a importância do comprador nos processos de negociação, a fim de garantir as melhores condições de compra para sua empresa. Entretanto, priorizar fornecedores apenas por seus preços, com base em compras pontuais, induz a empresa a erros futuros.

Comprar parafusos e outros fixadores para uso industrial, exige comprometimento do fornecedor. Há fornecedores que trabalham com base em oportunidades de mercado, não garantindo os mesmos itens para compras futuras. Isso faz com que o cliente indústria sofra para repor seus insumos em tempo hábil, correndo o risco de paradas em sua linha de produção.

3. Falta de controle e compras de urgência

Quando a empresa não possui um processo de compras bem estruturado, é provável que esta realize compras de urgência a todo momento. Na verdade, a compra de urgência toma o lugar da compra programada. Ou seja, tudo vira um caos.

Por isso, é importante que o comprador responsável utilize ferramentas e softwares que o auxiliem na programação correta de compras, principalmente para comprar parafusos e outros fixadores.

Se a indústria ainda não possui um processo estruturado, comece o planejamento agora mesmo. Documente todos os itens utilizados na produção, as quantidades médias utilizadas por dia, semana e mês. Uma vez com o panorama, será muito mais fácil controlar a reposição de material.